Jaime Reis

O Ensemble DME, dirigido por Rita Castro Blanco levou um programa de musica contemporânea ao Teatro Palladium de Malmö, na Suécia, contando com a obra "Sangue Inverso: Rosa do Deserto" de Jaime Reis. O espetáculo realizou-se no âmbito do festival SoundSpaces 2023, organizado pelo colectivo Hertzbreakerz . O evento realizou-se no Teatro Palladium, no dia 6 de Maio de 2023, pelas 19h30 (hora local). Este concerto contou com o apoio da DGArtes, do Camões I.P. e da Embaixada de Portugal em Estocolmo. Programa completo aqui  e no site do Projecto DME .

Jaime Reis esteve no País Basco nos dias 6 e 7 de fevereiro de 2023, num programa de ERASMUS+ no Musikene (Centro Superior de Música del País Vasco), onde trabalhou composição com os alunos de Mestrado e Licenciatura. Teve ainda a oportunidade de dar conferências sobre a sua música, focando-se tanto na sua componente instrumental como electroacústica, com referência a dois dos seus artigos publicados, Embodied Gestures (2022) e  The (Idiomatic) Piano in the Structure and as a Structural Element in (My) Music (2020).

No dia 6 de março, Jaime Reis deu uma conferência sobre o tema O «total sonoro» e o «sagrado»: perspetivas sobre ideias de espiritualidade na prática musical de Emmanuel Nunes . O evento enquadra-se nas jornadas "Música, espiritualidade e novas tecnologias nos séculos XX e XXI" , organizado pela pianista Ana Telles no Colégio Mateus d'Aranda, Escola de Artes – Universidade de Évora, nos dias 6 e 7 de Março. Emmanuel Nunes foi um compositor que acompanhou o trabalho de Jaime Reis até ao fim da sua vida. Já em dezembro de 2019, o Colégio Mateus d'Aranda organizou o colóquio  "Matéria e Transcendência: Espiritualidade na Música e nas Artes Plásticas dos séculos XX e XXI" , onde Jaime Reis também participou com uma conferência sobre o título Espiritualidade na prática musical de Emmanuel Nunes? .

Adriano Aguiar (contrabaixo) e Miguel Rocha (violoncelo) apresentaram uma série de concertos que celebra o 30º aniversário do Duo Contracello , intitulada "Sons no Salão". O concerto reúne obras que integram, na sua maioria, no projeto "Ver os Sons, Ouvir Imagens", um evento multimédia de caráter performativo em que a música interpretada pelo duo, composta por criadores contemporâneos propositadamente para este projeto, interage com sequências audiovisuais desenhadas por video-artistas nacionais. Constam, então, obras de Gioacchino Rossini, Christopher Bochmann, Mariana Vieira, João Pedro Oliveira e, entre elas, a obra Noeud.Navire . de Jaime Reis, com vídeo de João Pedro Fonseca. Apresentações: 15 de Fevereiro de 2023, 18h30: Teatro Garcia de Resende, Évora 20 de Maio de 2023, 21h30: Centro Cultural Alfredo Keil, Ferreira do Zêzere

Em janeiro de 2023, o compositor português Jaime Reis estará no ZKM - Center for Art and Media Karlsruhe , Alemanha, para um concerto onde será interpretada uma obra sua, pelo ALEPH Guitar Quartet , encomendada pelo ZKM e pela Fundação Musikfonds E.V. O quarteto, baseado em Karlsruhe, tem uma vasta carreira internacional na área da música contemporânea erudita, tendo vindo a colaborar activamente na criação de repertório contemporâneo para guitarra clássica através de um trabalho regular com diversos compositores de renome. Este concerto abrirá com a obra de Jaime Reis, Fluxus, Vortex – Schubkraft , para quarteto de guitarras e electrónica, pertencente ao seu ciclo Fluxus, já estreada em Portugal durante a digressão do ALEPH Guitar Quartet, entre 28 de Outubro e 1 de Novembro de 2019, organizada pelo Projecto DME e recentemente publicada pela editora alemã NeOS e a editora austríaca KAIROS. Desta vez, a obra, na sua versão com electrónica, será estreada na Alemanha num concerto com...

O festival Espacios Resonantes programou uma obra acusmática de Jaime Reis,  Fluxus, pas trop haut dans le ciel no concerto  Partituras de Escucha  no dia 19 de novembro de 2022. “Espacios Resonantes” é um projecto que nos convida a explorar e transformar ambientes construídos através da experimentação sonora, de modo a compreender a interacção entre arquitectura e escuta. Os espaços utilizados são arquitecturas industriais abandonadas, com longas reverberações, onde o som pára no tempo e no espaço. O espetáculo foi transmitido em streaming e pode ser visualizado aqui . Fotografia: Felipe Mardones Som: Pablo Contreras

Jaime Reis foi responsável pela espacialização da electrónica na ópera Blimunda , do compositor Azio Corghi, nos dias 11, 14 e 16 de novembro de 2022 no Teatro Nacional de São Carlos . Ao seu lado, contou com a assistência de Mariana Vieira, Caio Rodrigues e Cristóvão Almeida. A ópera Blimunda,  com libreto baseado no romance  Memorial do Convento , de José Saramago, pelo próprio compositor adaptado, estreou em São Carlos a 15 de maio de 1991, um ano depois da primeira apresentação mundial numa produção do La Scala de Milão. Será talvez a mais ambiciosa das muitas obras musicais (entre as quais várias óperas e cantatas) nascidas da parceria Saramago/Corghi. As mais importantes têm sido trazidas regularmente ao nosso teatro — ll Dissoluto Assolto teve mesmo aqui a estreia mundial.